De uma estradinha na década de 1980 a uma das vias mais importantes da nossa capital. Essa é a história da antiga Estrada do Jiqui.
Em 1963, com a criação do Jiqui Country Club, a região passou a atrair um grande número de pessoas nos finais de semana. Nos anos 80 foi instalada uma nova adutora para ampliar o abastecimento de água para a cidade. Objetivando facilitar o deslocamento da população dos conjuntos Neópolis, Jiqui e Pirangi, José Agripino, prefeito a época, calçou a paralelepípedo a via, numa extensão de 4 Km, desde a Avenida Engenheiro Roberto Freire até o final do conjunto Pirangi. Esta obra foi entregue em 1981.
Estrada do Jiqui. (Anuário de Natal, 2014) / Estrada do Jiqui com Avenida das Alagoas na década de 1980. (Anuário de Natal, 2014)
Por sua vez o prefeito Garibaldi Alves, em 1988, inaugurou o asfaltamento de 22 Km, além da construção de 68 casas.
Na década de 1990, a via começa a ganhar uma importância maior, pois a população de Nova Parnamirim, Eucaliptos e Serrambi aumentaram consideravelmente. Com esse aumento populacional, surgem divergências a respeito dos limites entre Natal e Parnamirim e sobre o preço da tarifa cobrada no transporte público.
No entanto a via ainda era considerada secundária. Uma das suas marcas eram os infindáveis buracos no asfalto. Mas isso não era o pior, pois o asfalto acabava antes do término da avenida.
Após a trágica morte de Ayrton Senna, a via é rebatizada com o nome do maior piloto de Fórmula 1. Nesse período a via já era bastante movimentada, mas ainda era de mão única.
Com o aumento do trânsito nessa região da cidade, foi preciso realizar uma duplicação da via, para melhorar a mobilidade na área. Em 1999, a prefeita Wilma de Faria, iniciou as obras de duplicação com recursos do governo federal.
Fonte:
SOUZA, Itamar de. Nova História de Natal. 2ª Edição. Natal, RN: Departamento Estadual de Imprensa, 2008. P.676-677.
Por Thiago Morais Bezerra
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