Os motoristas e cobradores de ônibus decidiram que iniciam uma greve no transporte de ônibus de Natal na próxima terça-feira. Após assembleia realizada no final da tarde de ontem, o presidente do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Rio Grande do Norte, Júnior Rodoviário, confirmou a paralisação marcada para a semana que vem.
A greve ocorre em um ano no qual a primeira intenção de parada foi evitada depois que os empresários do transporte coletivo da capital resolveram aceitar o reajuste solicitado pelos motoristas. A movimentação grevista também tem início depois de um reajuste na tarifa de ônibus, que passou de R$ 2,35 para R$ 2,65 no mês passado, e num momento em que se discute a licitação de transporte de Natal.
O problema é que, de acordo com o Sintro, os donos das empresas de ônibus não estão cumprindo algumas cláusulas acertadas no acordo feito na última movimentação do Sindicato como o reajuste salarial de 10% para os todos os funcionários e o aumento no valor do vale alimentação para motoristas e cobradores, além da promessa de contratação de novos cobradores para reduzir a dupla função. Em nota, o Sindicado das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Natal (Seturn) informou que os salários ajustados em negociação já foram pagos e que adotará todas as medidas jurídicas cabíveis para evitar que um movimento grevista considerado irregular aconteça.
Na manhã de ontem, os motoristas e cobradores chegaram a paralisar por três horas as atividades, como uma advertência ao Seturn. Os ônibus voltaram a circular no início da tarde e havia uma possibilidade de os rodoviários realizarem novo protesto no final do dia. Contudo, após a assembleia realizada na sede do Sintro, a categoria resolveu por não fazer nova manifestação e por manter a decisão de greve para a terça. Durante as movimentações de ontem, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) orientou que os rodoviários pusessem fim á paralisação até que fosse encerrada a reunião com os empresários, que pretendia chegar a um acordo, mas não teve sucesso.
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