terça-feira, 16 de junho de 2015

Mossoró: Prejuízos coletivos

Ainda não há uma data específica para que a nova empresa de ônibus comece a funcionar em Mossoró. A data prevista inicialmente seria o último dia 10, mas, devido ao atraso nas chegadas dos veículos a Mossoró, o prazo estipulado não foi cumprido.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Mobilidade Urbana (SEMOB), a intenção é que os veículos comecem a circular até o final deste mês, mas a Secretaria está evitando, por enquanto, estipular um prazo.

Como se não bastassem as dificuldades, no sábado passado houve uma tentativa de incêndio aos ônibus da nova empresa. Felizmente, a ação acabou sendo interrompida a tempo. Mesmo assim, houve um pequeno dano a um dos ônibus, que terá que ser reparado. Isso deve contribuir para que demore um pouco mais a circulação da nova frota na cidade.

Enquanto isso, os usuários continuam com os antigos problemas: várias horas na parada, ônibus que quebram, falta de opções e diversas áreas descobertas sem transporte coletivo.

A estudante Rosane Targino conta que o tempo de espera na parada de ônibus é longo. “Está precária a situação. Chego a passar duas horas, às vezes até mais na parada”, relata. Além disso, ela, que mora no Belo Horizonte, reclama que não tem transporte coletivo no sábado, após o meio-dia, e no domingo.

Quem precisa ir ao principal shopping da cidade no sábado e domingo também precisa ‘se virar’ para chegar ao centro comercial. João Neto mora no bairro Liberdade II e trabalha no shopping. Ele está confiante de que a nova frota melhore o serviço, mas, por enquanto, tem esperado bastante nas paradas. “O ônibus passou aqui às 9h30, vai passar agora só às 11h e eu tenho que voltar às 12h para trabalhar”, diz.

Francisco Canindé de Sousa morava em Natal e conta que estranhou bastante quando veio residir em Mossoró. “Lá em Natal eu tinha ônibus na porta, podia escolher o que quisesse”, lembra. “Aqui só tem de duas em duas horas, isso quando não dá o prego e a empresa não bota outro. Tão dizendo que vai melhorar, vamos ver se é verdade. Só acredito vendo. Isso é uma tristeza, a segunda maior cidade do RN”, reclama.

Por telefone, a reportagem da GAZETA DO OESTE tentou contato com os representantes das duas empresas de ônibus que operam na cidade, mas não obteve êxito em nenhuma das tentativas.

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