Ainda não há uma data específica para que a nova empresa de ônibus comece a funcionar em Mossoró. A data prevista inicialmente seria o último dia 10, mas, devido ao atraso nas chegadas dos veículos a Mossoró, o prazo estipulado não foi cumprido.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Mobilidade Urbana (SEMOB), a intenção é que os veículos comecem a circular até o final deste mês, mas a Secretaria está evitando, por enquanto, estipular um prazo.
Como se não bastassem as dificuldades, no sábado passado houve uma tentativa de incêndio aos ônibus da nova empresa. Felizmente, a ação acabou sendo interrompida a tempo. Mesmo assim, houve um pequeno dano a um dos ônibus, que terá que ser reparado. Isso deve contribuir para que demore um pouco mais a circulação da nova frota na cidade.
Enquanto isso, os usuários continuam com os antigos problemas: várias horas na parada, ônibus que quebram, falta de opções e diversas áreas descobertas sem transporte coletivo.
A estudante Rosane Targino conta que o tempo de espera na parada de ônibus é longo. “Está precária a situação. Chego a passar duas horas, às vezes até mais na parada”, relata. Além disso, ela, que mora no Belo Horizonte, reclama que não tem transporte coletivo no sábado, após o meio-dia, e no domingo.
Quem precisa ir ao principal shopping da cidade no sábado e domingo também precisa ‘se virar’ para chegar ao centro comercial. João Neto mora no bairro Liberdade II e trabalha no shopping. Ele está confiante de que a nova frota melhore o serviço, mas, por enquanto, tem esperado bastante nas paradas. “O ônibus passou aqui às 9h30, vai passar agora só às 11h e eu tenho que voltar às 12h para trabalhar”, diz.
Francisco Canindé de Sousa morava em Natal e conta que estranhou bastante quando veio residir em Mossoró. “Lá em Natal eu tinha ônibus na porta, podia escolher o que quisesse”, lembra. “Aqui só tem de duas em duas horas, isso quando não dá o prego e a empresa não bota outro. Tão dizendo que vai melhorar, vamos ver se é verdade. Só acredito vendo. Isso é uma tristeza, a segunda maior cidade do RN”, reclama.
Por telefone, a reportagem da GAZETA DO OESTE tentou contato com os representantes das duas empresas de ônibus que operam na cidade, mas não obteve êxito em nenhuma das tentativas.
Via Gazeta do Oeste
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