terça-feira, 14 de julho de 2015

Passageiros lamentam ausência de infraestrutura nas paradas de ônibus

Foto: Alberto Leandro/PortalNoar
Uma das maiores reclamações dos natalenses são os ônibus lotados, alto preço da tarifa, falta de conforto e, principalmente, péssimas condições nos abrigos de ônibus.

Alguns usuários do transporte público de Natal reclamam da falta de proteção, cadeiras quebradas ou ausência de sinalização.

O problema atinge em todas as quatro zonas urbanas de Natal. Em certos pontos da cidade, principalmente nas vias conhecidas pela concentração de pontos comerciais, os passageiros ainda disputam o espaço com os veículos parados irregularmente.

Em fevereiro, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) havia enviado uma nota para o portalnoar.com dizendo que foi aberto um processo de licitação de 10 abrigos e estavam aguardando um aval da Caixa Econômica para a implantação de 1052 paradas na cidade, além da reestruturação daquelas existentes na Ribeira, Alecrim, Cidade Alta, Rocas, e Avenida Bernardo Vieira.

No bairro de Cidade Alta, por exemplo, a parada localizada em frente a Prefeitura do Natal está com proteção e cheia de bancos. Entretanto, andando mais alguns metros da Rua Ulisses Caldas existe uma parada que só tem a identificação de uma placa e não existe proteção alguma.

Os usuários disputam com os ambulantes, pedestres e vendedores das lojas existentes. Às vezes não sabemos quem são os ambulantes ou as pessoas que vão pegar o ônibus de tão tumultuada que é o local.

O aposentado Eugemar Cândido mora no Parque das Dunas, zona Norte de Natal, e reclama das condições do transporte público na cidade. “As paradas estão péssimas. Falta cobertura e banco para a gente se sentar. Tem dias que estou no centro e tenho que esperar em pé por uma hora o ônibus chegar”, disse.

Cândido ainda comentou que este problema também atinge aonde mora, uma vez que sua casa fica próxima da Avenida Moema Tinôco e os problemas recorrentes da via, como o excesso de lama, fez com que o ônbius no qual frequentemente utiliza ande agora na Avenida Itapetinga, fazendo com que ande em ruas perigosas.

Também aposentada, a usuária Maria do Carmo Cunha também reclama da falta de paradas adequadas na cidade. “É horrível ficar esperando no sol quente, muito ruim”, comentou.

A jovem Aline Souza mora no bairro de Ponta Negra. Apesar de viver próximo do principal cartão-postal da cidade, ela reclamou que é comum ver nos bairros da zona Sul da cidade paradas com bancos quebrados, pichados ou sem nenhuma cobertura para se proteger do sol e das chuvas.

“A maioria das vezes a gente tem que esperar os ônibus em um lugar que não tem proteção. A prefeitura pelo menos deveria reformar as paradas existentes”, sugeriu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário