Empresa que opera transporte coletivo em Mossoró estima prejuízo em R$ 1,6 milhão

Foto: Alcivan Costa

“Precisamos de receita pois sem isto, é impossível manter o serviço”.

A declaração foi feita pelo diretor da empresa de transportes coletivos urbanos de Mossoró, Ocimar, José Lenildo, em pronunciamento realizado no plenário da Câmara Municipal de Mossoró, durante audiência pública nesta segunda-feira, 29, às 15h.

Durante a plenária, ele aproveitou para abrir as contas da empresa para os presidentes no plenário e para os telespectadores da TV Câmara Mossor – Canal 16 da TCM -, que acompanhavam a audiência publica.

Pelos dados apresentados, em agosto a receita foi R$ 204 mil para uma despesa de R$ 507 mil.

– Se continuarmos assim ao final do contrato emegencial que assinamos com a Prefeitura Municipal de Mossoró, em novembro, teremos um prejuízo que R$ 1 milhão e 600 mil -, contabilizou o diretor da Empresa Ocimar.

Ele defendeu, também, em plenário, um imediado reajuste da tarifa do transporte coletivo de Mossoró.

Além disso, foi cobrado que seja reforçada a fiscalização nos transportes clandestinos e no serviço de táxi lotação.

AUDIÊNCIA – A audiência pública sobre o transporte coletivo urbano de Mossoró foi proposta pelo vereador, Soldado Jadson e contou com as participações do presidente da Câmara Municipal, Jório Nogueira e mais, Izabel Montenegro, Manoel Bezerra de Maria, Genivan Vale, Thomaz Neto, Layre Rosado Neto, Claudionor dos Santos, Fávio Tácito.

Também participaram o secretário municipal de Planejamento, Josivan Barbosa e outros representantes da Prefeitura Municipal de Mossoró, o presidente da CDL, empresário Getúlio Vale, o sindicalista, Francisco De Assis, presidente do Sindicato dos Motoristas, o promotor de Justiça, Fábio Wheimar Thé e representantes de outros segmentos.