domingo, 16 de agosto de 2015

Especial: Falida há três anos, Riograndense já fez grandes renovações

Na última semana, uma data simbolizava a vida de muitos natalenses: 12 de agosto. Há três anos, a data caía em um domingo, marcado para o transporte local, com a falência da empresa Viação Riograndense. Fundada em 1951, foi à primeira empresa do Rio Grande do Norte, e atuava no setor de transporte urbano, metropolitano, rodoviário e turismo.

Em 12 de agosto de 2012, os funcionários da empresa foram surpreendidos ao chegarem à garagem para trabalhar, e serem informados que parte dos carros haviam sido levados embora durante a madrugada e a empresa não iria mais operar. Não suportou suas dívidas.

Apesar da falência, a história da Riograndense é de grandes conquistas, sempre buscando respeito por seus clientes em inovações e renovações de frota.


Nas imagens em destaque de hoje, as fotos são de 1991, quando a empresa completou 40 anos de existência. A Divemo, concessionária Mercedes-Benz em Natal na época, publicou o anúncio da entrega de um lote de nove veículos, entre micros e ônibus. Benzidos por um padre durante a missa de comemoração de entrega dos veículos, os novos ônibus operaram no segmento de turismo e em linhas urbanas e metropolitanas.


Além desses ônibus dos quatro ônibus modelo Urbanus destacado na matéria, a Riograndense teve diversos outros veículos do mesmo tipo, com outras configurações de chassi – Mercedes-Benz, SCANIA e VOLVO; e também fez outras grandes compras de mais veículos da montadora Busscar ao longo dos anos.

Após a falência da Riograndense, a estrutura do transporte local piorou significativamente. Com as ‘gambiarras’ feitas para suprir a demanda das linhas da zona norte, apenas um trecho passou a ter, em parte, atendimento: o da linha 03 (NOVA NATAL/CAMPUS), que atualmente é operado pela linha 10-29 (NOVA NATAL/NOVA DESCOBERTA), com mudanças de itinerário da linha original.
Já a linha 28 (NOVA NATAL/IFRN) e 45 (BRASÍLIA TEIMOSA/CAMPUS) não contam com linhas em seu lugar.

Após o fim das operações, os funcionários da empresa montaram, em acordo com os poderes trabalhistas, uma cooperativa, utilizando os veículos da Riograndense e operando suas linhas intermunicipais. A ‘nova’ Riograndense tem se destacado pela qualidade na prestação do serviço.

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